segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ser dizimista é uma questão de fé?

1º) O novo testamento ignora a prática do dízimo.
Basta uma olhada rápida no Novo Testamento e podemos concluir: Ele ignora o dízimo como prática válida na igreja primitiva. Não existe um texto sequer que o dízimo é ordenado como faz a Torá. Ninguém no N.T. instrui a igreja a praticar o dízimo.
2º) A história também ignora a prática na igreja primitiva.
O testemunho da História é um só: até onde os documentos existentes permitem saber, o dízimo é algo estranho à igreja dos dois primeiros séculos, e só começa a aparecer na medida em que a Igreja se deixa enredar pela sedução do poder temporal e político.
3º) A doutrina é instituída por motivos de crescimento do clero e a vinculação da igreja ao estado.
O crescimento do clero e a vinculação da igreja ao estado decorreram no aumento de despesas, que trouxeram consigo a insuficiência das ofertas voluntárias, que levou a igreja a exortar os fiéis a trazerem também os seus dízimos. Desse modo, no final do século IV e início do século V, o dízimo já era obrigatório na igreja. 4º) A reforma não deu maior atenção ao dízimo. Um bom exemplo dessa falta de atenção pode ser constatado ao examinar as Institutas, escrito por Calvino. Ao longo de suas 1734 páginas não encontramos uma única seção, por mais curta que seja, dedicada ao dízimo.
5º) A doutrina é aplicada com base numa exegese tendenciosa. Os adeptos do dízimo sempre recorrem ao A.T. São embasados numa prática Judaica. Porém, ignoram certas partes do ensino sobre o dízimo exposto na lei de Moisés. Portanto, o dízimo praticado hoje é diferente do ensino Bíblico Judaico (leia Dt.14.28,29).
6º) O “dízimo do pobre” é o único que vem acompanhado de benção.
Dt.14.28, 29. Note as últimas palavras. Essa lei do “dízimo do pobre” é a única que vem acompanhada de uma benção. Porém, nas igrejas hoje se tem pregado que tudo vai ser dado em dobro.Por que esa prática é ignorada?
7º) Se o dízimo é válido em todas as dispensações deveria, também, ser igualmente praticado conforme o antigo testamento.
Não precisa ser um ótimo observador para perceber que é impossível de ser praticado conforme o ensino da Torá. Confira Lv. 27.30,33. Nm.18.20, 24. Dt.14.22,29. Dt.26.12,15. 8º) O novo testamento ensina somente sobre ofertas voluntárias Como prática ideal para a igreja. A oferta segundo o ensino do apóstolo Paulo, deve ser completamente espontânea. Não há limites, somente os impostos pelo ofertante.
9º) As ofertas eram entregues para ajudar aos irmãos em suas necessidades.
O conjunto dos textos do apóstolo Paulo aponta com clareza para uma verdade só: a contribuição deve ser destinada, sempre, às pessoas em necessidades. Um verdadeiro serviço aos santos. Leia IICo.8 e 9.
10º) Não podemos nos apoiar de mecanismos e ensinos não cristãos para a arrecadação de fundos.
Mesmo se for necessário vender os templos, baixar os custos dentro da igreja, adotando um estilo mais simples de ser igreja, ou, abrindo mão de tradições que prejudicam o crescimento espiritual tais como o dízimo.
***Na foto Judas que traiu Jesus por moedas

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